A sala da recepção, onde eu estava, encontrava-se grande número de pessoas percepitivelmente humildes a espera de informações sobre vaga e matrícula nas ofinas oferecidas pela F.C... João (Buiú), era o único funcionário dedicado aquela tarefa e para mim ficava nítida a impaciência dos interessados com a demora. Já havia encontrado com todos os diretores da casa e sabia que todos estavam lá.... foi daí, que imaginei informar-lhes sobre tal demanda... Me dirigi ao “sala esconderijo” (resolvi dar este nome depois de ontem.... percebi que aquele lugar parece mais com esconderijo), já no corredor estava o Fábio Rocha (Diretor-presidente) atendendo duas senhoritas... continuei a caminho da sala esconderijo, lá encontrei os outros dois diretores e me dirigi a um deles, Lukas Lima (Diretor Cultural) , dizendo-o sobre tal demanda. A surpresa; o Diretor-financeiro Marcio Mayo, passou a frente e me deu a resposta: “A culpa é do João...matrícula é somente até as 17 horas”. Pasmem! O Lukas concordou, e completaram: “Nós também estamos fora do expediente”... As pessoas que estavam lá, Senhores Diretores, não escolheram trabalhar até ás 17 horas... assim como o horário da matrícula, no entando, estavam eles atrás das opções de formação musical, dança, teatro a seus filhos dentro de uma instituição subvencionada com o dinheiro: DELES! Que é donde sai o salário de vocês! Sacaram a relação; quem manda quem obedeci?
Nobre então; é a atitude do João (e da Vânia) que não precisava fazer as matriculas, mas, que teve sensibilidade, generosidade e humildade para atender dá melhor forma possível os cidadãos. Já a atitude dos diretores foi; Lastimável!
Olhando a questão recompensatória-salarial é que assusta, ao comprovar, que Boa-Vontade é inversamente proporcional ao tamanho do salário. E o nome do cargo que ocupam parece inibir humildade, generosidade e atenção ao cidadão. Não há espaços para este “gênero” dentro de uma estrutura essencialmente participativa.
Senhor Marcio Mayo, ainda ironicamente sugeriu que eu ficassse “avontade” em ajudar o João.... Porém seu Marcio; não sou funcionário da casa, não estava lá a passeio e sim na condição de colaborador da casa. Atitudes como a minha dentro da Fundação Cultural deveriam ser reverenciadas e estimuladas e não ironizadas. Mas do Senhor já sabia que não poderia esperar grandes coisas... a tempos dois funcionários da Fundação me trouxeram reclamação de terem sofrido pressão do Senhor e do Presidente a época (Rafael Ribeiro), para que não se pronunciassem em relação ao caso dos azulejos da Igreja Matriz por ordem do Barros. Triste saber de uma atitude autoritária como esta. Hoje tenho prova do seu carater!
Aconselho que o Diretor Presidente Fábio Rocha, se reúna com seus subordinados, afim de solucionar questões administrativas de horário de trabalho afim de equacionar questões de mão de obra/demanda, e ainda sugiro que o Diretor Presidente Fabio Rocha, faça um trabalho de conscientização com seus subordinados, afim de esclarecer o valor da estrutura participativa da Fundação, assim como a necessidade de estímulo por parte dos diretores e funcionários a participação dos integrantes das comissões e não a provocação irônica da falsidade.
Ainda gostaria de frisar meu repúdio a atitude dos dois outros diretores e sugiro que em caso de divergências e disparidades entre o que os Diretores pensam sobre a estrutura da Fc e o que ela necessita. Que sejam trocados afim de melhorar a eficiência e harmonia no trabalho.
Solicito manifestação por escrito dos diretores afim de podermos dar lisura ao Conselho Deliberativo sobre o fato. A manisfestação por escrito deixará o causo mais claro e as consequêcias mais justas. A reunião será dia 14 de março ás 19:30.
Joel Lima Reis, Coordenador da Comissão de Música que estava colaborando com o núcleo de Patrimônio; simplesmente por participatividade social!